Dia Internacional da Abolição da Escravatura
Século XIX
- 1807: Reino Unido – O Abolition Act proíbe o comércio de escravizados no país.
- 1833: Reino Unido (Império Britânico) – A escravidão é abolida em todo o império, incluindo Austrália, Canadá e África do Sul.
- 1829: México – O presidente Vicente Guerrero decreta a abolição da escravidão.
- 1848: França – A escravidão é abolida em todas as colônias francesas.
- 1860: Indonésia – Sob domínio colonial holandês, a escravidão é oficialmente proibida.
- 1861: Rússia – O czar Alexandre II decreta o fim da servidão.
- 1861: Itália – A escravidão é abolida com a unificação italiana.
- 1865: Estados Unidos – Após a Guerra de Secessão, a 13ª Emenda abole a escravidão.
- 1869: Alemanha – A escravidão é abolida nos estados que formariam o Império Alemão.
- 1874: Argentina – A escravidão é formalmente proibida após a independência.
- 1888: Brasil – A Lei Áurea extingue definitivamente a escravidão no país.
- 1894: Coreia do Sul – Durante a dinastia Joseon, a escravidão é abolida.
Século XX
- 1906: China – A escravidão é oficialmente proibida.
- 1910: Japão – A escravidão é abolida após a modernização Meiji.
- 1923: Turquia – Com a fundação da República, a escravidão é abolida.
- 1936: Índia – Sob domínio britânico, a escravidão é formalmente abolida.
- 1962: Arábia Saudita – Com forte pressão internacional, a abolição é implementada definitivamente. A primeira vez foi em 1928, quando a prática de escravidão continuou sendo aceita.
A erradicação do trabalho em condições análogas à escravidão permanece um desafio urgente no mundo contemporâneo, exigindo esforços globais coordenados. Neste Dia Internacional da Abolição da Escravatura, é essencial refletir sobre o progresso histórico e os compromissos necessários para enfrentar essa realidade.
Os países do G20, o principal fórum de cooperação econômica internacional, representando cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional, desempenham um papel estratégico nesse contexto. Com as maiores economias do mundo, essas nações têm uma responsabilidade ampliada em promover a justiça social, estabelecer padrões globais de trabalho decente e combater práticas exploratórias em suas cadeias produtivas e ir além, engajando e sensibilizando setores produtivos e outras nações por meio de boas práticas.
Como parte desse esforço, o InPACTO atua para engajar empresas e organizações no combate ao trabalho análogo ao escravo, promovendo transparência e responsabilidade nas cadeias produtivas. Acreditamos que o setor privado tem um papel central na construção de um mercado mais justo e sustentável, alinhado com os padrões de trabalho decente.
Dessa forma, apresentamos uma linha do tempo destacando os anos em que os países do G20 aboliram oficialmente a escravidão. Esse histórico ressalta as diferenças nos contextos sociais, econômicos e políticos que moldaram o fim da escravidão em cada nação e nos convida a refletir sobre como esses países podem liderar os esforços globais para erradicar formas contemporâneas de exploração.