Como o InPACTO atua no diálogo com as empresas?
O InPACTO – Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo – entende que a eliminação do trabalho em condições análogas à escravidão só é possível com o engajamento ativo, responsável e contínuo do setor produtivo. Desde 2014, o instituto atua para erradicar o trabalho escravo e infantil, além de promover o trabalho digno nas cadeias produtivas que operam no Brasil.
Esse compromisso se materializa por meio de um diálogo contínuo, técnico e estruturado com suas empresas associadas, sustentado por escuta qualificada e construção coletiva. Mais do que a adesão formal e a demonstração pública de alinhamento com o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, o InPACTO promove a implementação prática dos compromissos assumidos, oferecendo ferramentas estratégicas e espaços colaborativos dedicados à transformação das cadeias produtivas.
Entre seus principais instrumentos de atuação estão:
- Monitoramento: avalia o avanço das empresas em relação aos compromissos assumidos no Pacto, por meio de questionários técnicos que geram relatórios e recomendações personalizadas e possibilitam a identificação de desafios do setor produtivo.
- Portfólio de soluções: reúne iniciativas como inteligência de dados, capacitações, materiais informativos, eventos temáticos e estratégias de engajamento com fornecedores, sendo constantemente atualizado com base nos desafios identificados no processo de monitoramento.
O InPACTO também promove grupos de trabalho e encontros colaborativos, que proporcionam espaços para a troca de boas práticas, o desenvolvimento conjunto de soluções e o aprofundamento de temas como gestão, governança e devida diligência em direitos humanos. Além disso, oferece suporte técnico individualizado às empresas associadas, contribuindo para o fortalecimento institucional e o aprimoramento de práticas empresariais.
Com esse diálogo estruturado e contínuo, amplia a capacidade do setor produtivo de prevenir riscos, atuar com responsabilidade e promover cadeias produtivas mais éticas e sustentáveis.