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24 de março de 2016

Ministério do Trabalho liberta quatro trabalhadores chineses no Rio

Quatro trabalhadores chineses em situação análoga à escravidão foram libertados, na última terça-feira (22), na zona norte do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, em uma ação do Ministério do Trabalho e Previdência Social e da Polícia Federal. As ações fazem parte da nona fase da Operação Yulin, que combate o trabalho escravo urbano e o tráfico internacional de pessoas.
Equipes de auditores fiscais do Ministério, policiais federais, representantes do Procon RJ realizaram visitas a seis estabelecimentos, em diferentes localidades da Tijuca, Belford Roxo e Nova Iguaçu, nos quais averiguaram 26 relações de trabalho, sendo 17 destas de trabalhadores chineses.
Dos trabalhadores chineses, dez apresentaram irregularidades na documentação, e quatro destes encontravam-se em condições de trabalho análogas à escravidão. Dos seis estabelecimentos auditados, dois foram interditados pelo Procon RJ, um em Belford Roxo e outro na Tijuca, por questões de segurança, falta de alvará e documentação.
“O trabalho em condições análogas à escravidão ainda é, infelizmente, uma realidade no Brasil, incluindo os centros urbanos. O nosso papel é atuar com firmeza para defender e libertar estes trabalhadores, agindo de maneira a disciplinar o setor, fiscalizando, autuando e punindo os empregadores que cometerem este crime”, explica o superintendente regional do trabalho e emprego do Rio de Janeiro, Robson Leite.
A operação Yulin 9 recebeu tal nome em referência ao hábito dos chineses de utilizar carne de cães na culinária, pois na China há um polêmico festival em que mais de 10 mil cachorros são mortos para virar comida, em praça pública e por ter sido constatado o uso de carne irregular em um estabelecimento em Belford Roxo, na primeira fase de auditoria.

Fonte: Portal Brasil

Imagem: EBC

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