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14 de fevereiro de 2025

Mulheres e meninas na ciência: por que ainda somos minoria?

A ciência sempre foi impulsionada por mentes brilhantes, mas, ao longo da história, o legado de muitas dessas mentes foi invisibilizado pelo simples fato de serem mulheres – mesmo sendo responsáveis por inúmeras descobertas. Mulheres sempre fizeram ciência. Marie Curie, Bertha Lutz, Katherine Johnson e tantas outras desafiaram o sistema e abriram caminho para novas gerações. Mas ainda há muito a ser feito. 

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, que foi celebrado esta semana em 11 de fevereiro, nos lembra da importância de promover a igualdade de gênero e garantir que mais meninas tenham a oportunidade de se tornarem cientistas, pesquisadoras e inovadoras.

Embora as mulheres representem mais da metade da população mundial, elas ainda são minoria na ciência. No Brasil, apenas 34% das pessoas pesquisadoras são mulheres, segundo a Unesco. Mas por que isso acontece? O problema começa cedo: meninas são menos incentivadas a explorar carreiras científicas, muitas vezes por influência de estereótipos e da falta de modelos femininos na área, ou ainda por assumirem desde muito cedo o cuidado com a casa ou a família. 

Mesmo aquelas que seguem esse caminho enfrentam desafios como desigualdade salarial, menor acesso a financiamentos para pesquisas e dificuldade em alcançar cargos de liderança. Além disso, muitas vezes precisam lidar com o preconceito e a desvalorização de seu trabalho.

A mudança é possível por meio de investimentos com a educação e compromisso com a representatividade. Projetos que incentivam meninas a ingressarem nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) são essenciais para quebrar essa barreira. 

Incentivar o acesso de meninas e mulheres à educação de qualidade e à ciência também é uma forma de oferecer um futuro com oportunidades de trabalho dignas, contribuindo para reduzir vulnerabilidades e o risco de serem submetidas a condições precárias de trabalho. 

Empresas, universidades e governos precisam criar políticas que garantam oportunidades iguais, promovam mentorias e reconheçam o talento feminino na ciência.

Precisamos garantir que nenhuma menina tenha seus sonhos limitados pelo gênero.

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