Novos desafios no campo do combate do trabalho escravo relacionados às novas tecnologias.
Entenda de que forma práticas criminosas virtuais podem estar associados a violações de direitos humanos, por exemplo, tráfico de pessoas, exploração sexual, trabalho forçado, jornadas exaustivas, condições degradantes, vigilância constante e perda de liberdade.
Tráfico de pessoas para crimes de TI
Vítimas são enganadas com falsas promessas de emprego e são forçadas a aplicar golpes bancários por meio da criação de perfis falsos.
Roubo de dados para lavagem de dinheiro
Pessoas são coagidas a roubar dados pessoais e movimentar dinheiro ilegalmente.
Fraude virtual em fazendas de cliques (click farms)
Pessoas são forçadas a gerar cliques, curtidas e seguidores em redes sociais, manipulando métricas de redes sociais e acessos de sites.
Exposição forçada de dados e vigilância abusiva
Pessoas são submetidas a sistemas de vigilância para garantir o cumprimento de metas excessivas, por meio de monitoramento de atividades em dispositivos ou rastreadores e câmeras voltados ao desempenho.
Exploração sexual virtual
Pessoas são coagidas, sob ameaça ou engano, a produzir, transmitir e compartilhar conteúdos íntimos, que são comercializados ilegalmente.
Chegamos ao fim da Semana de Combate ao Trabalho Escravo destacando novas formas de exploração associadas a crimes virtuais. Muito se debate sobre os impactos da tecnologia no mercado de trabalho — seja na geração de oportunidades ou na substituição de empregos. Mas há um aspecto urgente que precisa de atenção: o uso da tecnologia para cometer violações aos direitos humanos e explorar trabalhadores de maneiras cada vez mais sofisticadas e difíceis de detectar.
Trata-se de um dos grandes desafios do combate ao trabalho escravo contemporâneo, no Brasil e no mundo.
Para combater essas novas formas de violação de direitos humanos que, muitas vezes, partem de falsas promessas de trabalho, é essencial fortalecer a fiscalização e criar políticas públicas que protejam os trabalhadores dos abusos facilitados pela tecnologia. O InPACTO atua na erradicação do trabalho análogo ao escravo por meio da articulação entre empresas, governo e sociedade civil para promover condições dignas de trabalho.
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