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24 de julho de 2018

Parceira InPACTO, Marfrig Global Foods compartilha boas práticas

A pecuária responde por 25% dos empregadores que foram autuados por trabalho análogo ao de escravo por auditores fiscais*. Por isso, o monitoramento da cadeia produtiva é um desafio, ainda maior, para empresas do setor.
Segunda maior companhia de carne bovina do mundo, a Marfrig Global Foods, associada ao InPACTO desde 2014, assumiu esse compromisso e monitora seus fornecedores a partir de um sistema de compra de animais que bloqueia automaticamente os CPF/CNPJ constantes no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo.
De acordo com a empresa, a cada negociação é efetuada uma nova busca no sistema, impossibilitando que o cadastro do novo fornecedor seja finalizado caso o mesmo conste na “lista suja”. Auditorias realizadas pela Marfrig constataram que nos últimos anos não houve compra de animais de nenhum fornecedor constante no cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego. Nessas ocasiões, também são verificados procedimentos socioambientais.
“A importância desses resultados é que a cadeia de fornecimento de animais para abate na Marfrig é protegida quanto à utilização de mão de obra análoga à escrava, o que demonstra o comprometimento da empresa na preservação e aplicação dos valores relacionados à sustentabilidade”, ressalta o responsável pela área de  Sustentabilidade da Marfrig, Fabricio Cesar Souza Zanuto.
É importante lembrar que ao se associarem ao InPACTO, as organizações assumem os os 10 compromissos do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, participando anualmente do processo de monitoramento desses compromissos. A coordenadora de Mobilização e Relacionamento do InPACTO, Vania Schoemberner, destaca que o relatório, além de identificar as dificuldades enfrentadas por cada associado, fornece insumos para que cada organização trace um plano de ação visando soluções e aperfeiçoamento de seus instrumentos internos.
“A parceria com o InPACTO é estratégica e nos auxilia no desenvolvimento de melhores práticas para o acompanhamento da temática, uma vez que nos permite estar em contato com as mais atuais práticas de governança na área de práticas de trabalho em nível internacional, além de possibilitar a troca de experiências ocorridas nas reuniões e grupos de trabalho providos pelo instituto”, afirma Fabricio.
*dado referente à “lista suja”, divulgada em maio/2018

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