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26 de fevereiro de 2016

Campanha pede apoio pela manutenção do conceito de trabalho escravo

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Quem não teve um dia de trabalho horrível na vida? O ator Wanger Moura, Embaixador da Boa Vontade da Organização Internacional do Trabalho, gravou um vídeo contando o seu.  A ação faz parte de uma campanha para chamar a atenção para as graves situações a que trabalhadores escravizados são submetidos. A ideia é fazer as pessoas refletirem sobre momentos muito ruins que enfrentaram em sua vida profissional para tentarem entender que, por mais que elas tenham sido muito difíceis, não chegam nem perto do que vivem trabalhadores em situações extremas de exploração e violação de direitos.
Assista ao vídeo

Somos livres
A Conatrae (Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo), com o apoio do Ministério Público do Trabalho, lançou a campanha Somos Livres, para esclarecer para a população brasileira o conceito de trabalho escravo. A campanha foi criada após uma pesquisa divulgada no começo deste ano pela ONG Repórter Brasil mostrar que os brasileiros sabem que o trabalho escravo persiste no país, mas desconhecem a gravidade do problema. A pesquisa, realizada pela Ipsus, revelou que 70% dos entrevistados sabiam que o problema existe, mas 27% não souberam responder o que é trabalho escravo contemporâneo.
Fernanda Sucupira da Repórter Brasil, uma das coordenadoras da campanha, conta que “a partir da pesquisa foi possível perceber que as iniciativas anteriores conseguiram mostrar a persistência do problema, mas não alcançaram outro patamar que é mostrar a gravidade da situação que passam esses trabalhadores”.
Segundo ela, “a ideia é reforçar os elementos do trabalho escravo, das condições degradantes de trabalho e das jornadas exaustivas, que são os elementos que estão ameaçados em projetos de lei que estão tramitando”. O objetivo é levar as pessoas a defenderem a atual legislação que define o conceito de trabalho escravo e está ameaçada por vários projetos de Lei no Congresso Nacional.  “Esses elementos são muito mais graves do que se imagina e precisam continuar dentro do conceito de escravidão contemporânea no Brasil”, completou.
Para participar da campanha, acesse http://somoslivres.org/ e ajude a pressionar os congressistas. Envie através do site uma mensagem pedindo que condições degradantes e jornada exaustiva continuem integrando o rol de situações que configuram trabalho escravo no Brasil!
 
 

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