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20 de maio de 2015

Apenas 25% das pessoas no mundo possuem trabalhos formais, afirma OIT

Novo relatório da Orgnização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que apenas 25% das pessoas no mundo possuem trabalhos formais. Os 75% restantes são empregados com contratos temporários ou de curto prazo em empregos informais, muitas vezes sem quaisquer contratos ou em trabalhos familiares não remunerados. O relatório também afirma que a desigualdade de renda está aumentando e permanece elevada na maioria dos países.
Na contramão da tendência mundial de aumento do desemprego e da desigualdade social, o Brasil é citado no relatório como uma experiência bem sucedida de implementação de medidas de proteção social e política de mercado laborais, tendo conseguido diminuir a porcentagem de empregos informais de  54,8% em 2001 para 44,2% em 2013.
Segundo o relatório, uma estimativa com base em cerca de 40 países com dados disponíveis conclui que mais de um em cada cinco postos de trabalho em todo o mundo está ligado a cadeias produtivas globais, ou seja, os  trabalhos contribuem para a produção de bens e serviços que são consumidos ou processados em outros países.
A OIT estima que o desemprego global atingiu 201 milhões de pessoas em 2014, mais de 30 milhões a mais do que antes da crise global, em 2008. A cada ano, mais de 40 milhões de pessoas entram no mercado de trabalho, que não consegue absorver tanta mão de obra. A conclusão do relatório é que além de desemprego generalizado, a relação de trabalho em si está enfrentando uma grande transformação que está trazendo novos desafios.
De acordo com Guy Ryder, diretor geral da OIT, em declaração publicada pelo site das Nações Unidas, “estes novos dados apontam para um mundo cada vez mais diversificado de trabalho. Em alguns casos, formas atípicas de trabalho podem ajudar as pessoas a obterem uma posição no mercado. No entanto, essas tendências emergentes também são um reflexo da insegurança generalizada que está afetando muitos trabalhadores no mundo hoje”. Segundo ele, nas economias desenvolvidas e no sudeste da Europa, cerca de oito em cada dez trabalhadores são empregados, enquanto que no Sul da Ásia e África Subsaariana o número está mais perto de dois cada dez.
Clique aqui para acessar o relatório completo, disponível apenas em inglês

*Com informações de ONUBR e UN.

Imagem: Pixabay/Public Domain

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