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26 de junho de 2014

Consumidoras encontram pedido de socorro em roupas no Reino Unido

Mensagens com pedidos de socorro e denúncia de exploração de trabalhadores foram enviadas por vítimas de trabalho escravo para consumidores através de produtos de uma rede britânica. Duas mensagens estavam costuradas em etiquetas de vestidos comprados por duas jovens no País de Gales, e uma terceira foi encontrada no bolso de uma calça por uma mulher na Irlanda do Norte. As roupas foram adquiridas em uma das lojas da rede irlandesa Primark, conhecida pelos preços acessíveis de seus produtos.
A íntegra do bilhete escrito em mandarim e encontrado no bolso da calça, dizia: “SOS SOS SOS. Somos prisioneiros em Xiangnan prisão em Hubei, na China! Por um longo tempo, temos produzido roupas para exportação. Nós trabalhamos 15 horas por dia. O que nós comemos é ainda pior do que o alimento para porcos e cães. O trabalho que fazemos é semelhante ao trabalho mais difícil que bois e cavalos podem fazer. Conclamamos a comunidade Internacional a denunciar a China por este ato desunamo”. Já as etiquetas dos vestidos traziam as seguintes mensagens escritas em inglês: “Forçado a trabalhar durante horas exaustivas” e “condições desumanas degradantes”.
A inglesa Rebeca Gallagher, 21, que comprou um dos vestidos com um bilhete costurado, disse que nunca pensou como as roupas eram feitas, mas que a palavra dos trabalhadores a fizeram refletir sobre como as roupas são baratas. Ela ainda declarou que tinha medo de pensar que o vestido de verão comprado poderia ter sido feito por alguém exausto, em uma situação de exploração em alguma fábrica.
A empresa publicou uma nota na sua página nesta quarta-feira, 25, declarando: “Apesar da desconfiança crescente em relação à origem das etiquetas, a Primark reconhece as suas responsabilidades em relação aos trabalhadores da cadeia de suprimentos e já iniciou investigações detalhadas”.

Leia a reportagem completa no site do jornal O Estado de São Paulo.

Imagens: Reprodução

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