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4 de dezembro de 2014

Fornecedores da Renner pagarão R$ 1 milhão por trabalho escravo

O Ministério Público do Trabalho divulgou na última terça-feira (2) que firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) emergencial com as empresas Kabriolli Indústria e Comércio de Roupas e Indústria Têxtil Betilha para o pagamento de R$ 1 milhão referente às verbas rescisórias, salariais e danos morais individuais de 37 trabalhadores bolivianos flagrados em condições de escravidão em uma oficina que produzia peças de roupas para a rede Renner.
Com o TAC, as empresas se comprometem a readmitir – com estabilidade mínima de seis meses – os trabalhadores em fevereiro de 2015, ao fim do pagamento do seguro desemprego especial. Conforme divulgou o MPT, o TAC não isenta a Renner de sua responsabilidade, apenas garante a “urgente e imediata segurança e sobrevivência desses trabalhadores sem prejuízo de possível judicialização do caso, inclusive para eventual responsabilização da empresa Lojas Renner”.
A operação de fiscalização que culminou com o resgate destes trabalhadores foi realizada entre outubro e novembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego com o apoio do Ministério Público do Trabalho e da Defensoria Pública da União. Embora os registros em carteira apontassem oito horas de trabalho diárias, as jornadas semanais chegavam a setenta, com turnos que começavam às sete da manhã e terminavam às nove da noite. Os alojamentos não tinham condições mínimas de higiene, segurança e privacidade.

*Com informações do MPT

 
Leia também a nota pública do InPACTO sobre o trabalho escravo na cadeia produtiva da Renner
 
 

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