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15 de setembro de 2014

MPT encontra cortadores de cana há 20 anos sem carteira

Nove cortadores de cana foram encontrados pelo Ministério Público do Trabalho em condições de escravidão em uma fazenda em Bauru, no interior de São Paulo. As vítimas não tinham carteira assinada, nem acesso a equipamentos de segurança e viviam em condições precárias, sem higiene, conforto e água potável. Algumas se encontravam nesta situação há mais de 20 anos. As informações são do Globo Rural.
De acordo com a reportagem, o empregador propôs o pagamento de R$ 50 por dia de trabalho, mas a maioria dos cortadores de cana recebia apenas R$ 15. Os trabalhadores dormiam no chão e amontoados. Em um dos alojamentos havia óleo diesel e no outro botijão de gás, com riscos de explosão. Os quartos eram apertados e sem janelas. As camas e a geladeira ficavam amontoadas junto com pneus e equipamentos de trabalho. Um dos alojamentos ficava ao lado do chiqueiro.
O responsável pelos trabalhadores, Emetério Divino de Lima, de 58 anos, foi preso e responderá pelos crimes de tráfico de drogas, trabalho escravo e porte ilegal de armas. Policiais encontraram com ele duas armas sem registro, crack e maconha. O dono da fazenda disse que não sabia do esquema.
Fonte: Globo Rural
Imagem: João Henrique Rosa (em Creative Commons)

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