[gtranslate]
6 de novembro de 2014

Nobel da Paz reforça luta contra o trabalho infantil

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) comemorou o resultado do Prêmio Nobel da Paz deste ano, anunciado na última sexta-feira (10). Para Guy Ryder, diretor-geral da OIT, o prêmio concedido à jovem paquistanesa Malala Yousafzai e ao ativista indiano defensor dos direitos das crianças Kailash Satyarthi representa um momento marcante na luta contra o trabalho infantil.
Em declaração publicada no site da OIT, Guy Ryder saudou os novos ganhadores e disse que espera que o prêmio traga um novo impulso para a eliminação de todas as formas de trabalho infantil e a promoção de uma educação de qualidade e trabalho decente para todos.
De acordo com a OIT, o número global de crianças envolvidas com trabalho infantil diminuiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. Mais da metade delas, 85 milhões, estão em trabalhos perigosos (em 2000, eram 171 milhões).
Ásia e Pacífico ainda tem o maior número da população infantil (quase 78 milhões, o que representa 9,3% da população infantil mundial), mas a África Subsaariana continua sendo a região com maior incidência de trabalho infantil (59 milhões – mais de 21%).
A agricultura continua sendo o setor com maiores índices de trabalho infantil (98 milhões, ou 59%), seguida pelo setor de serviços (54 milhões) e a indústria (12 milhões) – a maior parte na economia informal. Desde 2000, o trabalho infantil entre as meninas caiu 40%, contra 25% entre os meninos.

Fonte: OIT

Imagem: Flickr/CC/Henri Ismail

 
LEIA TAMBÉM:
América Latina e Caribe têm 12,5 mi de crianças que trabalham
Crianças enfrentam trabalho degradante nos EUA
Mapa mostra uso de mão de obra infantil pelo mundo
Mais de 25% das vítimas de tráfico humano são crianças
Até 2025: ONU quer erradicação de trabalho escravo e infantil

Gostaria de se manter informado(a) através de notícias deste tipo? Preencha nosso formulário.

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Instituição/empresa que representa

    Como conheceu o InPACTO

    Qual é seu interesse