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5 de setembro de 2014

ONG lança guia para empresas combaterem o trabalho escravo

Empresas que se preocupam com a sua marca devem se comprometer para que não haja trabalho escravo nas suas cadeias produtivas. Esta é a mensagem da ONG Walk Free que acaba de lançar um guia anti-escravidão destinado a corporações e governos. O guia orienta sobre como encontrar “sinais vermelhos” que apontem trabalho escravo na cadeia produtiva e indica as principais etapas para a realização de auditorias.
As empresas que têm uma cadeia ampla de fornecedores e não exercem controle sobre ela, as que se baseiam em mão obra de trabalhadores migrantes que foram recrutados por agências, ou ainda aquelas que fazem muitos negócios além das suas fronteiras estão expostas ao risco de ter trabalho escravo nas suas cadeias produtivas e devem se responsabilizar por elas.
O documento alerta que a escravidão é um desrespeito aos direitos humanos na busca pelo lucro e as organizações têm o dever de não participar deste abuso, não tolerar práticas de exploração, seja deliberadamente, seja por imprudência. O material também fornece orientações sobre como lidar com casos de escravidão moderna e encorajar os fornecedores a em uma melhor gestão da sua força de trabalho.
De acordo com comunicado da Walk Free Foundation, autora do guia, a proposta desta iniciativa é preencher uma lacuna de informação sobre como erradicar a escravidão e investigar de uma maneira consciente as cadeias de fornecimento. O guia destaca exemplos de indústrias de alto risco, tais como: construção, chá, cacau, pesca e produção, as quais têm encontrado altos níveis de trabalho forçado nas suas cadeias produtivas.
O guia completo, em inglês, pode ser acessado aqui.
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Imagem: Reprodução/ Walk Free Guide
 

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