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3 de março de 2015

UFMG cria clínica para vítimas de trabalho escravo e tráfico humano

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou, na última segunda-feira (02), as atividades na Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas.  A iniciativa, coordenada pelo juiz federal e professor Carlos Henrique Borlido Haddad e pela professora Lívia Mendes Moreira Miraglia, doutora em Direito do Trabalho, tem como objetivo principal contribuir para o combate ao trabalho escravo e tráfico humano internacional.
O projeto partiu da ideia desenvolvida na Universidade de Michigan (UM), nos Estados Unidos.  Em depoimento ao site da UFMG, o professor Carlos Haddad disse que em relação à Michigan, o Brasil terá autonomia. Na Universidade estadunidense a atuação se dá principalmente na área cível, já no Brasil, com a existência da Justiça do Trabalho, o projeto atuará nos dois campos.
Em Michigan, os professores têm a possibilidade de ver os alunos atuando em julgamentos criminais ligados à iniciativa. Da mesma forma o atendimento na UFMG será feito pelos estudantes que serão orientados por professores da Faculdade de Direito.
Os alunos que foram selecionados, por meio de edital, no final do ano passado, cursarãoa disciplina Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas. De acordo com o professor Haddad, em entrevista ao site da UFMG, os alunos aprenderão técnicas de interrogatório, entrevista e elaboração de processos, bem como a contextualização sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo.

*Com informações da UFMG

Imagem: Wikipedia

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