InPACTO é lançado para fortalecer a luta contra o trabalho escravo no Brasil
Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo – criado em 2005 por iniciativa do Instituto Ethos, Instituto Observatório Social, Repórter Brasil e Organização Internacional do Trabalho – ganha instituto próprio e novo modelo de gestão para ampliar as ações na prevenção e no combate ao trabalho escravo no Brasil. O lançamento do Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) foi realizado no dia 22 de maio de 2014, no Rio de Janeiro.
O InPACTO tem como missão promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo no Brasil, nas cadeias produtivas de empresas nacionais e internacionais, por meio da gestão do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. O processo de transição foi coordenado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, o Instituto Observatório Social e a ONG Repórter Brasil, com a colaboração das empresas Cargill, Carrefour, C&A, Eletrobrás Eletronorte, Grupo André Maggi e Walmart Brasil.
A mudança do modelo de gestão do Pacto para um instituto composto por empresas, organizações da sociedade civil e organizações representativas dos trabalhadores é resultado da exitosa experiência da iniciativa original em promover ações de responsabilidade social empresarial entre seus signatários. Após alcançar o marco de 380 signatários, surgiu a necessidade de ampliar a capacidade de resposta a eles e fortalecer a governança compartilhada para o enfrentamento do trabalho escravo.
Objetivos do InPACTO:
1. Monitorar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos associados do InPACTO frente ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
2. Sensibilizar e mobilizar as empresas para a prevenção e erradicação do trabalho escravo em seus negócios e suas cadeias produtivas.
3. Subsidiar empresas, sociedade civil e poder público com instrumentos para erradicar a produção e comercialização de produtos e serviços que, direta ou indiretamente, utilizem trabalho escravo.
4. Apoiar a (re)integração social e produtiva de trabalhadores egressos do trabalho escravo.
5. Articular diferentes grupos e atores sociais para desenvolver ações coletivas e influenciar políticas públicas.