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8 de agosto de 2016

InPACTO participa de celebração dos 25 anos do Instituto C&A no Brasil

Na manhã da última quinta-feira, 4 de agosto, voluntários, parceiros, empresários e profissionais da imprensa se reuniram para comemorar os 25 anos do Instituto C&A no Brasil. A diretora executiva do InPACTO, Mércia Silva, foi uma das convidadas do talk show promovido durante o evento. A cerimônia marcou o redirecionamento da atuação do Instituto: a partir deste ano, os esforços serão concentrados na sustentabilidade da indústria da moda.
Os números comprovam a história de pioneirismo do Instituto C&A. Em 25 anos, as ações da organização envolveram mais de 1 milhão de pessoas em cerca de dois mil projetos no Brasil. O total investido pelo Instituto chega a 125 milhões de dólares. “Quando começamos, o terceiro setor ainda estava engatinhando”, lembra o fundador Antônio Carlos Martinelli.
O suporte dado a parceiros do Instituto C&A, como o Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (CAMI), Instituto Akatu e Social Good Brasil, permitiu a formação de educadores, o atendimento a crianças e adolescentes e influenciou políticas públicas. “Acreditamos na força dos nossos parceiros e na agenda da educação. Agora, nesse novo momento, queremos transformar a indústria da moda”, afirma Giuliana Ortega, diretora executiva do Instituto C&A.
As próximas ações serão divididas em três eixos: incentivo ao algodão sustentável, melhores condições de trabalho e combate ao trabalho forçado e infantil. O redirecionamento do Instituto começou a ser planejado em 2014, em uma união de forças com a C&A Foundation.
A tarefa não é nada fácil. Menos de 1% da produção de algodão no Brasil é sustentável, cultivada com o uso racional dos recursos hídricos e sem agrotóxicos. O setor têxtil gera entre 1,5 e 2 milhões de empregos no país, muitos na informalidade ou, em casos extremos, em condições análogas à escravidão. “O trabalho escravo não é uma exclusividade do setor têxtil ou do Brasil. Precisamos ter coragem e apontar caminhos para a mudança”, ressaltou Mércia Silva.

Além de Giuliana Ortega e Mércia Silva, também participaram do talk show o jornalista e pesquisador de cadeiras produtivas Marques Casara, diretor da Consultoria Papel Social, e o agrônomo da Embrapa Fábio de Albuquerque, especialista na produção de algodão sustentável.

Por Poliana Dallabrida/Jornalista da Papel Social

Foto: Paulo Leite/Divulgação

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