Líderes religiosos aderem à luta contra a escravidão
O Papa Francisco assinou nesta semana, juntamente com representantes ortodoxos, anglicanos, judeus, muçulmanos, budistas e hindus, uma declaração com o compromisso de ajudar na luta contra a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos. Ele afirmou que vai “fazer tudo o que está ao alcance, dentro das comunidades de fé, para trabalhar em conjunto para a liberdade de todos aqueles que estão escravizados e traficados para que seus futuros sejam restaurados”.
O documento foi assinado em cerimônia realizada no Vaticano na última terça-feira (2). Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), “esta declaração é um grande passo em frente na luta contra o trabalho forçado e representa um compromisso firme para eliminar formas contemporâneas de escravidão”, conforme declarou Gilbert Houngbo, director-geral adjunto da organização que ajudou a assinatura da Declaração.
Em agosto deste ano, o Vaticano anunciou a escravidão como tema escolhido para as comemorações pelo Dia Mundial da Paz em 1º de janeiro de 2015. Durante a celebração da data o Papa Francisco fará uma reflexão sobre a escravidão moderna e o tráfico de pessoas. O Dia Mundial da Paz é lembrado todos os anos desde 1968, quando foi criado pelo Papa Paulo VI.
O Papa também se uniu a representantes das grandes religiões na Global Freedom Network (Rede Global de Liberdade), uma rede para combater a exploração e comercialização de pessoas. A meta é erradicar a escravidão moderna e o tráfico de humanos em 2020.
*Com informações da OIT
Imagem: Flickr/CC/Pablo Fernández
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