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29 de julho de 2016

Reportagem mostra a exploração de famílias na cadeia produtiva da castanha

O programa Câmera Record, exibido na última quinta-feira (28) pela Rede Record, mostrou a história de famílias inteiras que são submetidas a trabalho degradante na produção de castanhas, no sertão nordestino. São adultos e crianças que trabalham de sol a sol enquanto sonham viver outra vida.
O calor para assar as castanhas é insuportável, e a chama e a fumaça são altamente prejudiciais à saúde. Para partir as castanhas, são as dores nas costas que tornam a missão ainda mais dura. Além disso, a castanha solta um líquido ácido que causa lesões permanentes na pele ao ponto de acabar com as digitais dos trabalhadores.
A  falta de oportunidade na região coloca essas pessoas em uma situação de miséria. A atividade é árdua e extremamente mal remunerada, mas ainda é o que permite essas famílias terem o que comer – e não muito mais do que isso.  Mas por que eles ganham tão pouco produzindo um produto que é tão valorizado no mercado? Quem realmente lucra com essa cadeia de sofrimento?  É a figura do atravessador, que é quem vende as castanhas para os trabalhadores e as compra de volta na após elas serem limpas e torradas. A mesma quantidade comprada pelos trabalhadores por 25 reais é vendida por apenas 30, após todo o processo.
Para saber mais sobre essas histórias, veja os melhores momentos do programa, no site da Record.
Imagem: Reprodução/Record
 

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